Penduradas no fundo caiado de uma parede, as fotopinturas parecem um naco de passado em lares do interior do país — homenagem aos que se foram, revividos agora pelo colorido das tintas. Mas, a despeito da estética que remete ao antigo, elas permanecem vivas. São mais do que relíquias, e ai de quem ouse dizer o contrário na frente de Júlio Santos, 76.
“Se houve uma morte da fotopintura, foi em espírito. Ela ressuscitou com muito mais força, pois tenho feito produção para todo canto. Tenho trabalho suficiente para não parar.”
Júlio Santos é conhecido como Mestre Júlio, o único fotopintor renomado vivo no país. Se a fotopintura permanece pulsante, boa parte dessa responsabilidade está nas suas costas. Júlio guarda a sabedoria do passo a passo original da técnica.
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Originalmente publicado em TAB UOL, 2 de fevereiro de 2021. Arte: Marcos de Lima; Edição: Olívia Fraga; Fotos: Rafael Martins e Marília Camelo (Fortaleza); Reportagem: Alice de Souza.